Seminário da NTU é marcado pela necessidade de inovar o setor
Inovação e Reinvenção. Essa foi a tônica que marcou o 33º Seminário Nacional da NTU que ocorreu em Brasília, nos dias 20 e 21 de agosto. Mais do que nunca, os agentes do transporte público discutiram as saídas do setor que enfrenta dificuldades como a alta regulação, infraestrutura inadequada e mal avaliada pelo público. Enquanto isso, iniciativas disruptivas de mobilidade urbana ganham espaço no mercado aumentando os problemas gerados pelo transporte individual como o aumento dos congestionamentos e poluição.
A missão é desafiadora: recuperar passageiros que migraram para outros modais, incluindo o transporte pirata. Para isso, o evento contou com autoridades e especialistas que provocaram temas como “Inovação na Mobilidade Urbana e o Futuro do Transporte”. Experiências práticas também foram valorizadas, como o projeto CityBus 2.0, da HP Transportes.
Outro projeto focado em acelerar a inovação no setor é o COLETIVO, lançado em maio. Edmundo Pinheiro, presidente da Urbi e do Conselho de Inovação da entidade, apresentou um balanço das atividades do programa. “Inovar é viver”, afirmou Edmundo ao dizer que está na hora de repensar o futuro dos serviços de mobilidade urbana. O presidente da Urbi também recebeu uma condecoração da Associação.
A inovação pode ser o caminho para se chegar a uma nova concepção de transporte público coletivo, mais integrado, capaz de prestar serviços mais eficientes e de melhor custo-benefício. Dessa forma, deverá recuperar a demanda perdida e passará a atender de maneira satisfatória as necessidades e expectativas dos usuários – transformados, nesse novo cenário, em clientes.
Fonte de Apoio: Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU)